domingo, 10 de outubro de 2010

As Vantagens das Usinas Nucleares


As Vantagens das Usinas Nucleares

Comparativamente às usinas termoelétricas e hidrelétricas, as principais vantagens das usinas nucleares são:


  • As usinas nucleares têm uma reserva energética muito maior do que a das usinas termoelétricas, que dependem de combustível fóssil, em extinção, e do que a das usinas hidrelétricas, que dependem das já escassas reservas hídricas em cotas elevadas.





  • As usinas nucleares acarretam agressão muito menor ao meio ambiente. As usinas termoelétricas são altamente poluentes e as usinas hidrelétricas, em geral, impactam fortemente o meio ambiente, devastando grandes áreas úteis à agriculturaagamentos.





  • Fonte: CTMSP (Centro Tecnológico da Marinha)

    domingo, 12 de setembro de 2010

    Cerrado Brasileiro


    Cerrado Brasileiro

    Por decreto do presidente da república, instituído em 2003, todo 11 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Cerrado – um dos biomas mais importantes do país e também um dos mais ameaçados. O Cerrado abriga as principais bacias hidrográficas - Tocantis, Araguaia, São Francisco e Prata - faz fron teira com a Amazônia, Caatinga, Pantanal e a Mata Atlântica, concentrando 10 mil espécies vegetais , com potencial cosmético e medicinal ainda a ser descoberto.Lar de pelo menos 20 milhões de brasileiros, o Cerrado tem sofrido as conseqüências da expansão do agronegócio, o quadro vem se agravando.
    Resta apenas 14% de vegetação remanescente no país, e no Estado de São Paulo só 1% do bioma está preservado. Pensando na importância do Cerrado é que o Instituto Ambiental Vidágua está desenvolvendo o projeto “Estratégias para Conservação do Cerrado Paulista a par tir da mobilização da sociedade civil”, com apoio do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) com a proposta de construir alianças para conservação do Cerrado paulista, envolvendo organizações não governamentais, universidades, órgãos públicos, comunidades indígenas e assentados, buscando atingir todos os municípios paulistas que possuem remanescentes do bioma. As ações do projeto têm como base 5 municípios -"sedes" - Assis, Bauru, Botucatu, Ribeirão Preto e São Carlos.
    Em Bauru já foram realizados dois workshops que discutiram a aplicabilidade da lei do Cerrado paulist a, e o tema está sendo inserido nas escolas com os educadores. Também foi realizado um workshop, em agosto, na Unesp/Botucatu que reuniu professores, alunos e pesquisadores que atuam com o Cerrado, na tentativa de reunir as informações sobre o bioma na região. Está agendado um encontro para em Ribeirão Preto, no dia 25 de setembro, e 19 e 20 de outubro na Unesp de Assis.
    Mas o diferencial, desta vez, está na criação de um grupo permanente de estudos, pesquisa, discussão e implementação de projetos, o 'Observatório Cerrado Vivo', que está buscando representantes de órgãos públicos, universidades, empresas e todos os interessados, garantindo, desta forma, a continuidade das ações e do alerta para o bioma. Toda a sociedade está convidada a integrar este grupo, basta entrar em contato com o Vidágua.
    Mais informações sobre o projeto em www.vidagua.org.br, onde há também levantamentos do bioma no Estado e um Banco de Dados do Cerrado Paulista. - Fonte; Portal do Meio Ambiente

    sexta-feira, 9 de julho de 2010

    O Brasil tem sede e as governanças ocultam nossos Aquíferos... PORQUE?


    EM BUSCA DE ÁGUA PARA A REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO  E OUTRAS REGIÕES DO BRASIL?? 


    "Campanha de Olho nos Mananciais"

    Em 2014, expira a outorga concedida pela Agência Nacional de Águas (ANA) concedendo à Sabesp o direito à exploração desses recursos.
    A ONU aliada ao Banco Mundial privativista quer transformar o Aquífero Guarani em  Patrimônio da Humanidade... PODE! tamanho absurdo?  E o que faz o Governo Federal?
    Da mesma forma de olhos aguçados nos Aquíferos de Altear do Chão em Santarém no Pará...

    O Banco Mundial (privativista) empresta, aliado aos mandos da sionista ONU, que EXPROPRIA...

    No Brasil  por falta de gestão governamental, são chamados para analisar o solo brasileiro, israelenses, canadenses, que vem para cá sem entenderem nada,(no Brasil tem excelentes geólogos) e o governo brasileiro reza de joelhos para estes desconhecidos pesquisarem nosso solo, demarcar nossas riquezas, e levarem o resultado para o conhecimento da ONU QUE FICA COM OS OLHOS ARREGALADOS QUERENDO TRANSFORMAR OS AQUÍFEROS BRASILEIROS  EM PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE. O pior de tudo...O governo brasileiro abaixa, abaixa......

    POR FALTA DE GESTÃO, O GOVERNO FEDERAL BRASILEIRO DOANDO, PRIVATIZANDO OS AQUÍFEROS BRASILEIROS, DEMONSTRA DECLARADAMENTE QUE  NÃO RESPEITA O BRASIL...  QUE NÃO ACEITA O BRASIL...
    http://aguanectardivino.blogspot.com.br/2011/02/nao-privatizacao-das-reservas-hidricas.html
    Estação de Tratamento de Água de Alta Cotia - SP (Foto: Sabesp)
    Afinal, a Sabesp trabalha para os interesses do cidadão brasileiro, do Brasil,  ou para atender as determinações do Banco Mundial privativista que é aliado a sionista ONU?
    Opinião -São Paulo tem sede e a Sabesp tem sede do que?

    Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - 25 de Março de 2009

    São Paulo tem sede de água, de água de beber! Temos a menor disponibilidade de água per capita do país, são 165 mil litros anuais por pessoa, enquanto no nordeste são 400 mil litros anuais, segundo cálculos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Grosso modo, o sertanejo do semi-árido dispõe de mais água que o morador da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

    No dia 22 de março comemoramos o Dia Internacional da Água, conforme resolucao de fevereiro de 1993, tomada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que estima em 1,8 bilhão o número de pessoas que vão viver em absoluta falta de água até 2025, o que equivale a mais de 30% da população mundial.

    Ainda segundo dados da ONU, atualmente cerca de um bilhão de pessoas não tem acesso à água potável, situação que tende a piorar, sobretudo nos países menos desenvolvidos e, nas cidades, de modo geral. A ONU também alerta que, nos próximos 25 anos, a escassez de água deve ser a principal causa de guerras em algumas regiões do planeta, como a África.

    No caso do Brasil, um dos exemplos mais ilustrativos e graves é a situação vivida na Região Metropolitana de São Paulo que, há décadas, sofre com a falta de água. Muitos desconhecem, mas a região mais rica, desenvolvida e populosa do país tem uma baixíssima disponibilidade hídrica por habitante.

    A ONU considera que o consumo médio ideal para suprir as necessidades humanas é de 110 litros/habitante/dia. Por esse critério, a RMSP encontra-se no limite, portanto em estado de ameaça crítica. Mesmo diante desse quadro, o consumo médio por habitante em São Paulo é considerado alto, aproximadamente 221 litros/habitante/dia, segundo dados do Instituto Socioambiental (ISA) divulgados pela "Campanha de Olho nos Mananciais".

    Historicamente os recursos hídricos do Brasil e, em especial de São Paulo, foram tratados com leviandade. Estiveram à mercê de interesses econômicos que se organizaram e se apropriaram desses recursos, visando o lucro e afrontando os interesses públicos. Como exemplo basta consultarmos a atuação da Light and Power Company, que por décadas mandou e desmandou nas águas de São Paulo, destinando nossas águas à geração de energia e ignorando outros usos.

    LEIAM: Um mar de água doce sob a terra seca do Nordeste Pernambucano!

    Só o Piauí  abriga um volume de águas subterrâneas quatro vezes maior que a Baía de Guanabara. Mas os projetos para aproveitá-las estão engavetados.

    Nos últimos vinte anos, o geólogo João Alberto Bottura, pesquisador da seção de Águas Subterrâneas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas paulista, trabalhou em cerca de vinte projetos de estudos de águas subterrâneas.
    A certeza de que não falta água no Nordeste não é nova.                     

    Em 1984, o Projeto Radam, do Ministério das Minas e Energia, constatava através de sensoreamento  remoto a existência de um potencial de 220 bilhões de metros cúbicos de água nas áreas mais afetadas pelas secas.

    Desse total, 85 bilhões de metros cúbicos estavam na super-fície da terra e 135 bilhões subterrâneas, sendo 15 bilhões em rochas cristalinas.


    Enquanto isso, as Mega-Multinacionais, como Nestlê, Coca-Cola, e outras, expropriam a nossa água engarrafando-a nela injetando conservantes, e o pior... vendendo. Privando ao povo brasileiro o direito de utilizar a áqua saudável que lhe pertence.
    Atualmente, quase metade da água que a RMSP consome é importada da bacia dos Rios Piracicaba-Capivari-Jundiaí, de onde são extraídos 33 mil litros de água por segundo para alimentar o Sistema Cantareira, complexo que ocupa cerca de 230 mil hectares e abrange 12 municípios, sendo três deles no Estado de Minas Gerais. Portanto, disputamos a distribuição dessas águas com a Região Metropolitana de Campinas e algumas cidades mineras.

    Em 2014, expira a outorga concedida pela Agência Nacional de Águas (ANA) concedendo à Sabesp o direito à exploração desses recursos. Até lá, "vai se levando". Fontes alternativas terão de ser exploradas, reduzindo a dependência do Sistema Cantareira, conforme já previsto. O problema é só um: não há fontes alternativas de água no entorno de São Paulo.

    Diante desse quadro alarmante, foi ressuscitado o antigo projeto Juquiá, que há décadas vem sendo motivo de críticas pelo movimento ambientalista, pois, em linhas gerais, transfere parte da dependência da bacia do Piracicaba-Capivari-Jundiai para a bacia do Juquiá no Vale do Ribeira. Trata-se de um projeto bem ao gosto da cultura das grandes obras, pois terá de transpor o imenso desnível entre a RMSP e o Vale do Ribeira, uma solução que, sem dúvida, comporta muito trabalho mas resolve pouco.

    Outras possibilidades poderiam ser avaliadas, a começar pela redução da perda, aproximadamente de 18% de água, em vazamentos na rede da Sabesp, o que equivale a praticamente uma Guarapiranga inteira.

    Sim, caro leitor, as perdas por insuficiência atingem esse absurdo, a Sabesp joga fora uma Guarapiranga e, em troca, opta pela gastança do dinheiro público com uma obra gigante, atendendo sob medida os interesses das empreiteiras e de outros grupos econômicos com esse projeto.

    Enquanto isso, as represas Guarapiranga e Billings estão cada dia mais degradadas, vítimas da ocupação urbana desordenada, do assoreamento e do despejo de esgoto que deveria ser coletado e tratado pela Sabesp.

    Políticas públicas que assegurem o acesso a moradias dignas, ampliação e proteção das áreas produtoras de água com incentivos econômicos aos proprietários, entre outras, podem potencializar os reservatórios de Guarapiranga e Billings. Também são urgentes medidas contra o desperdício da própria Sabesp.

    Não menos importante é a aprovação e a aplicação de fato das Leis Específicas dos Mananciais Billings e Guarapiranga, assim como a interlocução com os atores sociais e dinamização dos comitês de Bacia.

    Infelizmente não é isso o que está acontecendo. Fomos surpreendidos pelo recente anúncio de que a Sabesp passará a atuar na coleta de resíduos sólidos podendo, inclusive, disputar licitações, em outros Estados, para esse fim. Somos favoráveis à diversificação da atuação da companhia, porém ficam as perguntas: não seria o caso de a Sabesp concentrar sua atuação na coleta, tratamento e destinação correta dos esgotos e investir na preservação dos mananciais por ela explorados?
    Senhores Deputados e Vereadores,
    Afinal, a Sabesp trabalha para os interesses do Brasil e do cidadão brasileiro, ou para atender as determinações do Banco Mundial privativista que é aliado a sionista ONU?

    sábado, 24 de abril de 2010

    As reservas hídricas que se cuidem

    Parque Nacional dos Campos Amazonicos - Uma ilha de cerrado em meio a floresta amazonica
    PEDE SOCORRO!




    O presidente Lula sancionou  o decreto 7.154/2010 (clique para ler), que vai abrir de vez as portas das áreas protegidas brasileiras à Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Agora, poderão ser autorizados estudos de potencial hidrelétrico no interior de todas as unidades de conservação. E no caso das de uso sustentável, como reservas extrativistas, a instalação de sistemas de transmissão e distribuição de energia poderá ser, de cara, concedida. A determinação servirá para sacramentar em especial os interesses de construção de hidrelétricas previstas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) que têm sido ‘atrapalhadas’ por unidades de conservação em seu caminho. Exemplos não faltam.

    O Parque Nacional dos Campos Amazônicos é forte candidato a perder a briga contra a instalação da usina hidrelétria de Tabajara, afetando seus limites. Unidades de conservação estaduais e federais no entorno do rio Tapajós, no sul do Pará, também passam a ser ainda mais ameaçadas pela sequência de usinas chamadas de “plataforma” pelo governo – acreditando, inocentemente, que sua instalação no meio das áreas mais preservadas da floresta não acarretará em pressões por desmatamento, abertura de estradas e adensamento demográfico.
    Parque Nacional dos Campos Amazônicos. Em sua área há um dos mais expressivos encraves de Cerrado no bioma Floresta Amazônica. A ocorrência de espécies de animais e plantas típicas do Cerrado no interior da Amazônia é considerada uma evidência de que tais áreas já estiveram conectadas ao Cerrado em um passado recente (cerca de 10.000 anos atrás). 
    http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-nacionais/dos-campos-amazonicos/default.htm (NÃO ABRE MAIS)

    As autorizações para ingresso de técnicos do setor elétrico em unidades de conservação federais serão expedidas pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio). O interessado precisa comprovar que tem registro ativo na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e apresentar um plano de trabalho para a área, incluindo tempo de realização dos estudos. Para sair com a autorização em mãos, é preciso mostrar que as pesquisas não vão descaracterizar ou pôr em risco os atributos da unidade de conservação, além de estarem previstas medidas de mitigação e restauração. Mas se a intenção for fazer estudos hidrelétricos em Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), sequer este aval será necessário. 

    NOVO ARIPUANÃ
    O Parque Nacional dos Campos Amazônicos compreende trechos dos rios Roosevelt, Branco, Madeirinha Guaribas e Ji - Paraná e protege as cabeceiras dos rios Manicoré e Marmelos.  

    http://cptrondonia.blogspot.com/2011/01/amazonia-continua-devastacao.html


    Segundo o Instituto Chico Mendes, os pedidos de pesquisa deverão ser solicitados através do Sisbio. As unidades de conservação emitirão pareceres sobre a solicitação, mas a homologação caberá à Diretoria de Biodiversidade, em Brasília. Os detalhes serão especificados nos próximos dias numa instrução normativa do órgão. 
    Para o governo, a preocupação com os impactos de “simples” pesquisas de potencial não tem nada a ver com as pressões econômicas e políticas que ameaçam concretamente as unidades de conservação brasileiras. Por enquanto, o interior dessas áreas está salvaguardado de obras de grande impacto por força do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Mas, depois que estudos de viabilidade econômica para instalação das usinas hidrelétricas previstas nos PACs estiverem prontinhos, alguém tem alguma dúvida de que a legislação que protege as unidades de conservação será a próxima à degola?
    A política ambiental dos últimos anos foi marcada pela ambiguidade, na avaliação de ambientalistas. No centro da contradição está o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado para espalhar grandes obras de infraestrutura pelo país, muitas vezes à revelia da conservação ambiental e do interesse de populações tradicionais.
    O licenciamento ambiental foi palco de disputa entre técnicos e políticos e motivou seguidas ações do Ministério Público Federal (MPF) questionando a legitimidade das autorizações concedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
    Em oito anos, o embate entre a área desenvolvimentista e o Ministério do Meio Ambiente veio a público em episódios como os impasses para o licenciamento ambiental das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, e mais recentemente da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.
    Na avaliação do assessor de Políticas Indigenista e Socioambiental do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Ricardo Verdum, os conflitos socioambientais por causa de grandes obras são o maior passivo ambiental do governo Lula. “Nesses anos se observou um relativo desrespeito às populações atingidas. As comunidades têm sido desconsideradas, desrespeitadas e manipuladas no processo”, afirmou.
    Ao fim do governo Lula, outra ameaça para as conquistas ambientais dos últimos anos ganhou força com a tentativa de aprovação da flexibilização do Código Florestal. A base governista nunca se posicionou diretamente contra as mudanças na lei e no apagar das luzes do ano legislativo, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), tentou negociar a votação do projeto para agradar a bancada ruralista.
    (Fonte: Agência Brasil)

    quarta-feira, 24 de março de 2010

    Dia muldial da Água - 22 de março


    Poucos dias antes do Canadá e outras nações observarem o  Dia Mundial da Água 22 de março de 2009, a saúde do Canadá disse que iria encomendar um estudo para testar a água potável de 60 plantas de tratamento de água diferentes em todo o país.
    O estudo de dois anos vai olhar para a presença de subprodutos de desinfecção, que são produzidos no processo de tratamento de água e vestígios de produtos farmacêuticos ou de componentes de plásticos, que podem migrar para água potável a partir de águas residuais. Os subprodutos da desinfecção são pensados para aumentar o risco de câncer e outros problemas de saúde. Os resultados do estudo são esperados em 2011.
    Karen Kun, co-fundador da água aprendizagem Waterlution organização, disse à CBC News que está preocupado com os subprodutos da droga no abastecimento de água municipal.
    "O que está acontecendo é que você tem essas excelentes sistemas municipais que sabem como sair o povo tradicional coisas flush. Mas a preocupação é tudo o que acontece em nosso corpo vem de fora, incluindo produtos farmacêuticos", disse ela, com o maior sendo de estrogênio controle de natalidade pílulas. 
    "A pesquisa mostra as populações de peixes feminina. E depois há os antidepressivos e ansiolíticos. Esses três são os que surgem em grandes quantidades."

    O que é a água potável de boa qualidade? De acordo com o Environment Canada, água potável está livre de organismos patogênicos, substâncias químicas nocivas e materiais radioactivos. O gosto é bom e parece ser bom - isso significa que não os maus cheiros ou a cor da água.
    Diretrizes para a qualidade da água potável canadense especificar limites para as substâncias e descrever as condições que afetam a qualidade da água potável.

    Como são as diretrizes aplicadas? Os municípios são responsáveis pela água em sua área. Eles são supostamente para proporcionar aos cidadãos com água potável. É também sua responsabilidade de informar o público sobre os riscos de poluição relacionados ao uso recreacional da água.
    Eles fazem isso através da recolha de amostras de água e da sua análise. Os resultados são então comparados com o canadense beber diretrizes de qualidade da água para decidir se quer ou não a água é segura para beber ou para nadar dentro
    E sobre a água engarrafada? Isso é seguro? 
    A água engarrafada é regulamentada como um produto alimentício no âmbito da Lei de Alimentos e Drogas.
    inspetores de alimentos Federal verificar regularmente as operações de companhias de água engarrafada para garantir o cumprimento do ato. Alguns órgãos estaduais e municipais também manter abas em águas engarrafadas.
    Os fabricantes que são membros de associações de água engarrafada deve seguir os requisitos específicos adicionais para garantir a qualidade dos seus produtos.
    Por exemplo: membros da Canadian Bottled Water Association, CBWA, que produzem cerca de 85 por cento da água engarrafada em Portugal, estão sujeitas não só para os regulamentos federais e provinciais, mas também a terceiros, inspeções, ensaios e análises de água, e aderência ao modelo CBWA Código.
    Para obter informações adicionais sobre os requisitos exigidos dos membros CBWA, entre em contato:
    Associação Canadense de água engarrafada 70 Beaver Creek Road East, Suite 203-1 Richmond Hill, Ontário. 3B2, L4B. Tel. (905) 886-6928. Fax (905) 886-9531. E-mail: ECGRISWOOD@aol.com
    E quanto a água do poço? A segurança da água do poço é de responsabilidade do proprietário do imóvel onde o bem está localizado.
    Assegurar o seu bem está devidamente construído e colocado para impedir a água de superfície de entrar em seu abastecimento de água diretamente. água de superfície é de lagos, rios, córregos, lagos e reservatórios.


    A nossa água...
    Desde os primórdios da humanidade,  o homem sempre se estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através da agricultura assim como  o suprimento de suas necessidades vitais.A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e construíram as primeiras cidades do mundo. Com essa observação, independente de qualquer outra conotação, já notamos o quanto o homem era e é dependente da água.Com o passar dos anos, a evolução da humanidade, o aumento populacional e a falta da real compreensão sobre ao uso indiscriminado da água ou ainda, a falta de percepção de que essa água poderia ser finita,  a água passou a ser tratada sem mais cuidados, sendo poluída e desperdiçada.Por esses motivos, perante a notória visibilidade sobre sua futura escassez, a ONU – Organização das Nações Unidas criou, em 22 de março de 1992,  o Dia Mundial da Água,  para promover discussões acerca da consciência do homem em relação à mesma, promovendo e divulgando cuidados e procedimentos para cuidar desse bem, necessário e finito.Em dez de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da água através do projeto de lei do deputado Sérgio Novais (PSB-CE). O texto destaca que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos.”A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental, a consciência ecológica em relação à água.Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão:- Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida;

    - Que a mesma é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação;

    - Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos;

    - Que o equilíbrio do planeta depende da preservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água;

    - Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;

    - Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la;

    - Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza.Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos os homens sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.
    Por que economizar água 

    A água constitui um elemento essencial à vida, devendo chegar com qualidade e quantidade adequadas para atender às suas necessidades.
    O homem, além de utilizar a água para o desempenho de suas atividades enquanto ser vivo – higiene pessoal e ambiental, lavagem de utensílios, cocção, entre outros – faz uso da água especialmente como elemento de desenvolvimento econômico (em, por exemplo, processos industriais de transformação e fabricação, como veículo de transporte, solvente, refrigerante e insumo incorporado). De acordo com dados do International Hydrological Programme da UNESCO sobre recursos hídricos, o volume total de água no planeta é calculado em torno de 1,4 bilhões km³. Porém, 97,5% dessa água é salgada, e está basicamente nos mares e oceanos. A água doce, que só representa 2,5% do total, está em sua maior parte nas calotas polares, estando apenas 0,3% desta disponível e de fácil acesso em lagos, rios e lençóis subterrâneos pouco profundos.O crescimento populacional constante e o desenvolvimento das atividades humanas, com distribuições quase sempre não homogêneas espacialmente, e a disposição de água também irregular, contribuem para o aumento de pressão sobre os mananciais existentes.

    Desta forma, a escassez de água no planeta torna-se evidente como uma preocupação mundial. Hoje, está ficando cada vez mais difícil encontrar água de qualidade. Isso devido à poluição de rios, represas e do solo, decorrente da própria ocupação e atividade humana.Água elemento vital da humanidadeEmbora a água seja a substância mais abundante do nosso planeta, especialistas e autoridades internacionais alertam para um possível colapso das reservas de água doce, a qual está se tornando uma raridade em diversos países. A matemática é simples: a quantidade de água no mundo tem permanecido constante nos últimos 500 milhões de anos, enquanto cada vez mais pessoas utilizam água da mesma fonte.

    A procura aumenta, mas a oferta permanece inalterada. 

    Em 24 anos, 1/3 da população da Terra poderá ficar sem água, se não forem tomadas medidas urgentes.
    A água é a fonte da vida, porém....é  limitada e finita. É o princípio e o fim de todas as coisas. É o elemento essencial como componente bioquímico dos seres vivos, como ambiente de vida de várias espécies animais e vegetais, como valor referencial de classes sociais e culturais e como insumo de produção de inúmeros produtos agrícolas e industriais. 

    No corpo humano, a água representa, em média, 60% de sua composição física. No coração, cérebro e sangue, esse valor atinge 80%. 
    O ser humano pode passar até cerca de 30 dias sem comer; porém, sem água provavelmente, dependendo do local onde estiver, não resistirá mais que 48 horas. 


    A água tem uma íntima associação com o simbolismo do batismo, que representa a morte e a sepultura, a vida e a ressurreição, como foi exposto por São João Crisóstomo. A imersão nas águas tem significado o retorno ao pré-formal, com seu duplo sentido de morte e dissolução, e também de renascimento e nova circulação, pois a imersão multiplica o potencial das vidas.

    Hoje, a água está longe de ser considerada pela maioria da população como elemento sagrado, vital. Gradativamente, a água foi perdendo sua conotação religiosa. 

    Atualmente, é vista como fonte de energia, ou de abastecimento. 

    Ao abrir a torneira, quase ninguém se lembra de que aquela água, aparentemente obtida com facilidade, seja um dos elementos essenciais da vida e que merece respeito no seu trato.
    Durante milênios, a humanidade considerou a água como algo que não se modificaria, não seria escasso e estaria sempre limpa para consumo.

    Talvez, nem mesmo se imaginasse a possibilidade de seu fim.

    Nesses tempos longínquos, a água não estava relacionada aos circuitos econômicos e alimentava as populações, a custo muito baixo. Hoje, para atender às suas necessidades básicas – higiene pessoal, comida, lavagem de louça e roupa, limpeza da casa e para beber –, uma pessoa consome, em média, cerca de 200 litros de água por dia. 
    O consumo mundial de água cresceu seis vezes, entre 1900 e 1995, o que representa mais do que o dobro do crescimento populacional no período. A população da Terra é, atualmente, avaliada em cerca de 5,4 bilhões de pessoas e estima-se que atinja os 8,5 bilhões, até 2025. O mundo cresce à razão de 90 milhões de pessoas – o equivalente a um novo país do tamanho do México – a cada ano. De acordo com projeções, a população mundial poderá vir a se estabilizar em 11 bilhões de pessoas, por volta de 2100. (Secretaria do meio ambiente, 1998)Enquanto a população mundial cresce desordenadamente, a quantidade de água no mundo tem permanecido quase constante nos últimos 500 milhões de anos.
    • O seu volume em circulação depende do ciclo hidrológico, que se caracteriza por: precipitação (chuvas), 
    • escoamento (rios) 
    • fluxo de águas subterrâneas (recarregado através da umidade do solo)

    A quantidade de água doce produzida pelo ciclo hídrico é hoje basicamente a mesma que em 1950 e que deverá ser em 2050. O consumo mundial de água cresce de modo acelerado, mas as fontes de recursos hídricos são limitadas. Essas fontes estão mal distribuídas em algumas regiões. Basta dizer que quase metade deles se encontra na América do Sul. E, desses, mais da metade está no Brasil. Porém, a utilização indiscriminada tem provocado o esgotamento das reservas superficiais, com a conseqüente exploração dos aqüíferos subterrâneos. O Brasil faz parte majoritariamente do maior aqüífero, reservatório de água doce, do mundo chamado atualmente de Sistema Aqüífero Guarani;O Sistema Aqüífero Guarani  acumula um volume de água estimado em 45 mil quilômetros cúbicos. A extensão de tal aqüífero é da ordem de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, sendo 840 mil km2 no Brasil (70%), 225 mil km2 na Argentina (19%), 71 mil km2 no Paraguai (6%) e 58 mil km2 no Uruguai (5%). Além da dimensão gigantesca, contém águas que podem ser consumidas sem necessidade de tratamento prévio, devido aos mecanismos de filtração e autodepuração biogeoquímica que ocorrem no solo, (Guardia, 2002).Levantamentos realizados pela Organização Meteorológica Mundial da Organização das Nações Unidas (OMM/ONU) mostram que 1/3 da população mundial consome 20% a mais do que suas disponibilidades hídricas. 

    Estudos dessa mesma organização demonstram que a situação das reservas hídricas mundiais tende a piorar nos próximos trinta anos. 
    O consumo industrial deverá dobrar até 2025, se as tendências de crescimento mantiverem-se. O consumo agrícola de água, responsável pela utilização de 70% da água produzida, deverá crescer substancialmente, com procura mundial de alimentos nos próximos vinte e cinco anos. A situação é bem pior nos países em desenvolvimento, com o aumento da poluição dos mananciais de água potável, em razão da concentração populacional intensa em determinadas regiões (Alem, 2001).
    Em vinte e cinco anos, 1/3 da população da Terra poderá ficar sem água, se não forem tomadas medidas urgente. Isto passa por políticas imediatas, envolvendo esforços de todas as nações. Passa, também, pela educação das novas gerações e pela sensibilização para o problema.A água é um recurso natural, porém finito e vulnerável. Além disso, há de se preocupar com os seus usos múltiplos (abastecimento humano, abastecimento industrial, irrigação agrícola, geração de energia elétrica, lazer e turismo, entre outros). Essa multiplicidade tem sido a causa principal dos conflitos pelo uso da água. Em nosso planeta, pelo menos vinte países já sofrem com a escassez de água. Entre eles, estão Egito, Kuwait, Arábia Saudita, Israel, Argélia e Bélgica. No Brasil, o sinal de alerta já chegou a alguns Estados, como Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e, mais recentemente, a grande São Paulo.

    Conscientização Sobre a Falta D’Água no Planeta
    Há quem diga que, nos próximos cinqüenta anos, eclodirão guerras pelo controle da água mundo afora, assim como no século XX (e ainda neste), ocorreram guerras pelo domínio do petróleo. 

    A água potável poderá se tornar o principal motivo de disputa entre as nações do século XXI. Para isso, autoridades e lideranças conscientes começam a se mobilizar para colocar a água na agenda política dos países do mundo (Brasil nuclear, 2002). 

    A ONU preocupa-se com a água desde 1972. Firmado em uma Conferência das Nações, em 1972, oProtocolo de Estocolmo foi um dos primeiros a abordar a necessidade de preservação dos recursos hídricos. Desde então, vários encontros entre países voltaram a tratar desse tema, divulgando dados e tentando definir metas.O objetivo de prover segurança da água no século XXI, está refletido no processo, sem precedentes, de larga participação e discussão por peritos, lideranças políticas (civis e militares), representantes de governo, organizações não-governamentais e a própria sociedade civil, em muitas regiões do mundo. Esse processo tem aproveitado importantes contribuições do Conselho Mundial da Água, o qual lançou o processo da "Visão Mundial da Água", no 1º. Fórum Mundial da Água, em Marrakech, a partir da formação da Comissão Mundial sobre a Água no Século XXI, e do desenvolvimento da Estrutura para Ação, pela Parceria Global da Água. Numa Conferência das Américas, realizada em 94, em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), os chefes de Estado americanos também discutiram os recursos hídricos.


    Todos devem ter um compromisso comum, que é prover a segurança e garantia da qualidade da água no século XXI. Discussões e ações são tratadas nos diversos encontros, simpósios, congressos, etc, realizados pelo mundo. Essas reuniões internacionais têm produzido inúmeros acordos e princípios, que são a base a partir da qual estão e devem ser construídas outras futuras declarações. Isto quer dizer: assegurar que os recursos hídricos que integram os ecossistemas conexos sejam protegidos, em quantidade e qualidade suficientes para uso das gerações atuais e futuras.Diante disso, algumas providências já foram tomadas em nosso país, como:. Agência Nacional da Água (ANA)

    Em julho de 2000, o presidente Fernando Henrique Cardoso sanciona a lei que cria a Agência Nacional das Águas (ANA). 
    Essa agência é a instância governamental responsável por colocar em prática e monitorar as ações políticas na área dos recursos hídricos. Entre outras questões, ela deverá classificar as águas dos rios e das represas, definindo o que deve ser destinado ao consumo. 

    . Água gerada por esgoto tratado pode ser aproveitada

    São Caetano do Sul é a primeira cidade da região metropolitana de São Paulo a aderir ao projeto da água de reuso, gerada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), por meio do tratamento de esgoto.

    A prefeitura de São Caetano utilizará a água de reuso para limpar as áreas públicas da cidade, tarefa que consome 1000 metros cúbicos de água por mês.
    Esse projeto já abastece algumas empresas. É o caso da Coats Corrente, fabricante das linhas correntes, que economiza 30 milhões de litros de água potável por mês. Toda a água utilizada em processos industriais, como tingimento e tratamento químico, vem do esgoto tratado pela Sabesp. Também há empresas, como a Ford e a General Motors do Brasil (GM), que implantaram seus próprios sistemas de tratamento e de reutilização de água. Aqüífero Guarani
    Estima-se que existam mais de dois mil poços perfurados no aqüífero Guarani, com profundidades entre 100 e 300 metros, e algumas centenas de outros em seus domínios confinados, com profundidades entre 500 e 2 mil metros. 
    Nos últimos anos, começou-se a discutir a necessidade da ordenação do uso desses recursos hídricos, tendo em vista sua importância estratégica, social e econômica para os quatro países de seu domínio. Para evitar a possibilidade da ocorrência de superexploração de contaminação e ou poluição de suas águas, os governos dos países detentores da reserva lançaram as bases para o desenvolvimento conjunto de um projeto de Proteção Ambiental e Gestão Sustentável do Sistema Aqüífero Guarani – aprovado pelo Global Enviromental Facility (GEF) –, que contará com a verba de US$14 milhões, a ser repassada pelo Banco Mundial (BIRD). O projeto deverá ser tecnicamente gerido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e por órgãos de governo de cada país. No Brasil, a coordenação nacional do projeto está a cargo da Ana - Agência Nacional de Águas. (GUARIA, 2002).
    Alguns artigos interessantes:
    Do mar para as torneiras

    No Brasil, a dessalinização começa a ser objeto de estudo por parte de órgãos de governo. A região Nordeste tem sido apontada como uma área com grande potencial para a implantação de projeto de dessalinização. Segundo Benedito Braga, diretor da ANA, "está sendo montada uma plataforma de estudos junto com o Ministério de Ciência e Tecnologia" (Dantas, 2002).Despoluição dos rios

    A Agência Nacional de Água (ANA) está firmando convênios de despoluição com os governos estaduais e municipais, que incluem a transferência de recursos federais para a construção de estações de tratamento de esgoto e investimento em projetos de recuperação ambiental.Desafios

    De acordo com o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos da Água, (ONU, 1992), "a água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos". Diante disso, precisamos enfrentar certos desafios – medidas para assegurar o suprimento da água. Documentos lançados pela Comissão Mundial sobre a Água no século XXI, propõem como desafios (Alem et al., 2001):

    .Determinar as necessidades básicas: reconhecer que o acesso seguro e suficiente à água e saneamento é necessidade básica e essencial para a saúde e bem-estar; e capacitar o povo, por meio de um processo participativo de gestão da água;

    .Proteger os ecossistemas: assegurar a integridade dos ecossistemas por intermédio da gestão dos recursos hídricos integrada à gestão ambiental;

    .Compartilhar os recursos hídricos: fomentar a cooperação pacífica e o desenvolvimento de energias entre os diferentes usos da água em todos os níveis, quando possível;

    .Gerenciar riscos: prover segurança contra enchentes, secas, poluição das águas, doenças de veiculação hídricas e outros riscos associados à água;

    .Valorizar a água: gerenciar a água, recurso natural escasso, de modo a refletir os valores econômicos, sociais, ambientais e culturais dos seus múltiplos usos;

    .Governar a água com sabedoria: assegurar governabilidade eficiente e eficaz, com planejamento e gestão dos recursos hídricos e o do uso do solo.

    .Economizando água em casa: medidas simples podem ser adotadas por todos, visando à economia de água. 


    Conselhos úteis:

    .No banheiro – ao escovar os dentes e fazer a barba, deixe a torneira fechada. O banho não deve ultrapassar cinco minutos e, se possível, deve-se fechar o registro enquanto se ensaboa;

    .Na cozinha – limpe os restos dos alimentos de pratos e panela, antes de lavá-los. Tampe o ralo e encha a pia com água para deixar a louça de molho e soltar a sujeira. Só use água corrente na hora de enxaguar. Para lavar verduras, frutas, e legumes, coloque os alimentos de molho em uma vasilha com gotas de vinagre ou solução de hipoclorito. Depois, passe-os em água corrente para terminar de limpá-los. Se tiver máquina de lavar pratos, só a ligue quando estiver com toda a sua capacidade preenchida;

    .Na lavanderia – deixe as roupas de molho antes de lavá-las e use a mesma água para esfregar as roupas com sabão. Só abra a torneira na hora de enxaguá-las. Se tiver máquina de lavar, use-a sempre com a carga máxima. Tome cuidado com o excesso de sabão, para evitar enxágües desnecessários. Se for comprar uma máquina nova de lavar roupas, dê preferência àquelas de abertura frontal, que são mais econômicas que as de abertura superior;

    .No jardim – Regue as plantas à noite ou de manhã, evitando as perdas de evaporação nas horas mais quentes: molhe a base da planta, o solo e não desperdice água na folhagem. A água de chuva pode ser armazenada para esse uso;

    .No quintal – evite lavar o carro, mas se for fazê-lo, prefira um balde à mangueira. Reaproveite essa água, desde que isenta de sabão ou outros produtos químicos, para regar as plantas do jardim. Ao limpar a calçada ou áreas impermeabilizadas, use a vassoura para varrer a sujeira e somente água;

    .Vazamentos – verifique vazamentos no vaso sanitário, jogando cinzas no fundo. Se houver movimento, é porque existe vazamento. Para isso, também vale usar o hidrômetro. Feche as torneiras, desligue os aparelhos que consomem água e deixe abertos os registros nas paredes, os quais alimentam a saída d’água. Anote o numero do hidrômetro depois de algumas horas, para ver se houve alteração. Se houve mudança sem se consumir água, há vazamento;

    .Reaproveitando a água – a que você usou no enxágüe da louça, pode ser reutilizada para dar descarga nos vasos sanitários ou para lavar o quintal. A de lavagem do carro, utilizando-se balde, serve ou para o jardim ou o quintal. Prefira também as caixas de descarga acopladas nos vasos sanitários a válvulas, pois economizam até 50% de água em cada descarga. Para regar o jardim, a mangueira com esguicho, tipo revólver, é a mais econômica.Indústria: como pode colaborar? 
    Gerenciando corretamente seu uso.
    Com relação à economia de água, uma primeira providência é proceder à completa revisão das instalações hidráulicas de seus complexos industriais, substituindo os aparelhos tradicionais por outros de tecnologia avançada, com controle de acionamento eletrônico ou mecânico, os quais proporcionam substancial economia de água. 
    Com relação ao tratamento dos efluentes industriais, é extremamente importante e urgente que se tornem os Programas Governamentais, estabelecidos em parceria com as indústrias, objetivando não só a instalação de sistemas de tratamento de seus efluentes, mas também o reuso da água utilizada em processos industriais não consultivos. 


    Setor agrícola: o que pode fazer?

    A substituição de processos tradicionais de irrigação por outros que utilizem equipamentos modernos, mais econômicos, e, principalmente, a implantação de programas de capacitação e treinamento de agricultores, são medidas que se impõem.

    Conclusão final:

    Segundo a ONU, em menos de cinqüenta anos, mais de quatro bilhões de pessoas, ou 45% da população mundial, estarão sofrendo com a falta de água. Esse alerta foi dado em um relatório apresentado na 7a. Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada no final de 2001, em Marrocos. Afirma, ainda, que antes mesmo de chegarmos à metade do século, muitos países não atingirão os cinqüenta litros de água por dia, necessários para atender às necessidades humanas. Os países que correm maior risco são aqueles em desenvolvimento, uma vez que a quase totalidade do crescimento populacional, previsto para os próximos cinqüenta anos, acontecerá nessas regiões. 
    A entidade aponta a poluição, o desperdício e os desmatamentos, que fragilizam o ecossistema nas regiões dos mananciais e impedem que a água fique retida nas bacias – principais motivos para a causa da escassez da água.

    Falar em escassez em um planeta que tem 70% de sua superfície coberta por água pode parecer um contra-senso. No entanto, a maior parte desse volume (97,5%) encontra-se nos mares e oceanos. Trata-se, portanto, de água salgada, imprópria para o consumo humano e para a produção de alimentos. E os 2,5% restantes de água doce também não estão inteiramente disponíveis para o uso: a maior parte dela (68,9%) encontra-se nas calotas polares e geleiras, 29,9% constituem as águas subterrâneas e 0,9% são relativas à umidade dos solos e pântanos. A água dos rios e lagos representa apenas 0,3% do total de água doce do planeta. Mesmo pequena, essa parcela de água doce seria mais que suficiente para atender à necessidade da população terrestre, se estivesse distribuída de forma homogênea em todas as regiões. (Brasil Nuclear, 2002).
    Nos últimos anos, a conscientização para a questão da água vem crescendo nas discussões internacionais em torno da preservação ambiental e do combate à fome e à mortalidade infantil.
    Embora no Brasil se concentre 14% da água doce do planeta, a escassez já se apresenta em algumas regiões, tais como o desenvolvido Sudeste do país. 
    A cidade de São Paulo, a segunda maior da América Latina e uma das maiores do mundo, é um exemplo disso. Períodos de racionamento já se apresentam desde a década de 80. 
    Em 2000, mais de 3 milhões de pessoas foram atingidas pela suspensão temporária do abastecimento

    No Brasil, ainda é um grande problema o desperdício de água, dado por vazamentos e ligações clandestinas. Esse tipo de desperdício atinge cerca de 45% da água tratada no país, ou seja, cerca de 4,16 bilhões de m3 de água por ano. 
    Essa quantidade seria suficiente para abastecer 35 milhões de habitantes nesse mesmo período. Em lugares como Fortaleza (CE), essa situação atinge 70% de perda por vazamentos antes da água tratada chegar às torneiras. Nas nações desenvolvidas, esses números chegam, no máximo, a 20%. Por isso, o Brasil é considerado um dos campeões no desperdício de água no mundo.
    Apesar de vivermos em um cenário encorajador, onde temos água à vontade para beber, tomar demorados banhos, lavar calçadas, encher piscinas, além de gastar na geração de energia e nos processos industriais, devemos tomar ciência dessa fragilidade e, realmente, partirmos para o que consideramos primordial em todas as atividades: O CONSUMO CONSCIENTE. 
    Desde os tempos dos assírios e persas, a história do mundo tem-nos mostrado o que acontece, quando povos e nações que dispõem de recursos e riquezas, não sabem usá-los convenientemente, nem estão preparados para defendê-los adequadamente. 
    Antes que seja tarde demais, está na hora de começarmos a enfrentar esse desafio, para que, em vez de virmos a ser adiante parte do problema, possamos emergir como parte decisiva da solução. (Brasil nuclear, 2002)

    Mais ainda do que promovermos o CONSUMO CONSCIENTE, devemos promover a  NATALIDADE CONSCIENTE pois, se não observarmos e contorlarmos esse aumento progressivo populacional,  mesmo com todas as ferramentas para controle da água e das reservas naturais, em breve, não termos mais água, alimento e espaço físico para tantos serem humanos sobre a nossa terra.

    DO CONTROLE POPULACIONAL CONSCIENTE DEPENDE A SUSTENTABILIDADE DE NOSSO PLANETA

    Referências Bibliográficas


    • Alem, F.A.R; Silva,A. P. Água e meio ambiente: disponibilidade e demanda dos recursos hídricos – Revista de cultura-IMAE. Ano 2, vol. 2, nº 4, abr./maio/jun., 2001. São Paulo.

    • Corrêa, D.S; Alvim, Z.M.F. A Água no olhar da história. Secretaria do Meio Ambiente. Secretaria do Meio Ambiente. 2. ed. São Paulo, 2000.

    • Dantas, V. Água: sabendo usar não vai faltar. Brasil nuclear. Ano 9, nº 24, jan-mar, 2002.

    • Dantas, V. Do mar para as torneiras. Brasil nuclear. Ano 9, nº. 24, jan-mar, 2002.

    • Dantas, V. A "grande hidrovia". Brasil nuclear. Ano 9, nº. 24, jan-mar, 2002.

    • Guardia, E. – Um mar subterrâneo. Brasil nuclear. Ano 9, nº 24, jan-mar, 2002.

    • Guardia, E. Radiação torna a água mais limpa. Brasil nuclear. Ano 9., nº 24, jan-mar, 2002.

    • Meio Ambiente.: Produção e tecnologias limpas – Informativo da Fundação Carlos Alberto Vazolini. Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica – USP. Ano IX, no. 42, mar.-abr., 2000.

    • Secretaria do meio ambiente. Consumo sustentável. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente. Jan. 1998.

    • Secretaria do meio ambiente – Olho d’água – Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente. Edição especial. Jun. 2001


    • Site do Projeto Sistema Aqüífero Guarani: www.sg-guarani.org - Célia Wada





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    Modelo Hidrogeoquímico
    Este modelo conceitual hidrogeoquímico mostra os ciclos de recarga e descarga do Sistema Aquífero Guarani.

    Grande parte da camada de arenito que contém a água é confinada, e nesses locais a água precisa atravessar a camada de basalto para chegar ao Guarani. Quanto maior a distância percorrida no subsolo, mais íons de sais ela absorve, e sua qualidade vai piorando. Nas áreas de afloramento do Aqüífero Guarani e proximidades é que as águas tendem a possuir melhor qualidade.





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    Aquífero Guarani
    O sistema aqüífero Guarani abrange cerca de 1,2 milhão de km2, espalhando-se pelo Paraguai, Uruguai, Argentina e oito estados brasileiros. 
    Nem todas as regiões, porém, são beneficiadas pelas bordas de afloramento e seus arredores, onde as águas costumam ter mais qualidade. A maior extensão das áreas privilegiadas fica no Paraguai,em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul. Os limites e as características do sistema aqüífero são pouco conhecidos na Argentina.





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    CICLO DA ÁGUA
    veja como é o ciclo da água

    http://www.cricketdesign.com.br/abril/ciclodaagua/





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    Quanto mais os geólogos estudam o aqüífero Guarani –a maior reserva hídrica subterrânea das Américas– mais fica claro que ele não é o mar inesgotável de água doce que se imaginava existir há algumas décadas. Um novo mapeamento realizado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) constata que o fluxo de água na camada geológica que compõe o aqüífero é mais lenta do que se imaginava anteriormente.